Introdução
Entre os dias 12 e 14 de junho de 2025, Luanda recebeu mais uma vez a maior feira de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola: a ANGOTIC – Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação. Realizado no Centro de Convenções de Talatona, o evento trouxe como tema “50 anos – a comunicar, modernizar e desenvolver Angola”, celebrando o cinquentenário da independência com uma visão tecnológica e transformadora.
Mais do que uma simples feira, a ANGOTIC consolidou-se como plataforma de diálogo, inovação e inclusão digital, reunindo mais de 20 000 participantes, entre especialistas, startups, estudantes, investidores e decisores políticos. Foram registadas 150 startups, superando os números de 2024, além de mais de 100 empresas expositoras nacionais e internacionais.
Durante três dias intensos, temas como Inteligência Artificial, Conectividade, Cibersegurança, ADN Digital e Inclusão Tecnológica dominaram os debates e exposições. As conversas destacaram como a tecnologia pode ser usada para combater desigualdades, modernizar serviços públicos, criar empregos e transformar os setores de saúde, agricultura, energia e educação.
Um dos destaques da edição de 2025 foi a presença de startups provenientes de todas as províncias, incluindo cinco jovens empresas do Namibe, que participaram com o apoio da Paratus. Isso mostra o compromisso da ANGOTIC em levar a transformação digital para além da capital, promovendo o talento local em escala nacional.
A feira também serviu de ponto de encontro entre governos, setor privado, academia e juventude, incentivando parcerias e inspirando novas soluções. Com mais de 6 000 visitantes apenas no primeiro dia, ficou claro que o interesse pela tecnologia e inovação está a crescer rapidamente em Angola
Conclusão
No contexto de um país onde o acesso à Internet está em expansão e os desafios de modernização ainda são grandes, a ANGOTIC 2025 reafirma o seu papel como motor do desenvolvimento digital. Para os leitores da Cunza, este evento representa um passo firme rumo a uma Angola mais conectada, inclusiva e preparada para os próximos 50 anos.
